Lançamento do livro digital: Relatório da Pesquisa Diagnóstica da Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro

quarta-feira, julho 31, 2024


A Remus-RJ lança o seu primeiro livro digital, cujo título é "Relatório da Pesquisa Diagnóstica da Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro".

O livro, sob organização de Mario Chagas, Sarah Braga, Nathália Lardosa e Henrique Porto, todos articuladores da rede, apresenta pela primeira vez os 25 relatórios oriundos do projeto de pesquisa diagnóstica realizado pela Remus-RJ entre os anos de 2017 e 2018.

O projeto é apresentado no texto de abertura do livro, que explica como ele foi desenvolvido e como se deu a escolha das iniciativas. Por sua vez, os relatórios apresentam 25 iniciativas culturais do estado do Rio de Janeiro com seu histórico, seu diálogo com a museologia social e as características próprias do espaço.

Desde seu surgimento, em 2013, a Remus-RJ atua com iniciativas de memória e cultura e junta esforço para que o registro e a comunicação desses espaços ocorram e sejam valorizados.

Este livro é uma ação concreta desse esforço e dessa valorização ao disponibilizar esse material de forma gratuita e de amplo acesso por meio digital.

Esperamos que você tenha uma boa leitura!

Download: https://drive.google.com/file/d/1PeGrrkZvmjEs0q9cKIXOj3IdThw94_gZ/view?usp=drive_link




Como foi o 6° encontro da Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro

quinta-feira, julho 25, 2024

 


Mario é meu amigo,
Mexeu com ele, mexeu comigo!
(Mario fica!) 🎶📣

Olá!✨️

Nesse último sábado do mês de julho, no dia 21, tivemos o 6° encontro da Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro, organicamente por diversos corpos e agentes sociais, culturais, museais... em ato manifesto em repúdio a exoneração do professor Mario Chagas do cargo de direção do Museu da República.

Agradecemos a cada um, como gente, rede, movimentos e coisas que nos fazem estarmos juntos e mobilizados a seguirmos, por luta e resistência! (foi e é lindo demais!)

Inclusive, seguimos juntos!
Museologia é viva, é social!

#respeitenossodiretor

Mais registros, aqui: 


















CARTA DE APOIO E SOLIDARIEDADE AO POETA E MUSEÓLOGO MARIO CHAGAS - REDE CEARENSE DE MUSEUS COMUNITÁRIOS

sexta-feira, julho 19, 2024


A Rede Cearense de Museus Comunitários, formada por iniciativas comunitárias de memória, patrimônio e museologia social, vem por meio desta manifestar seu irrestrito apoio e solidariedade ao museólogo Mário Chagas, diante de sua exoneração sumária da direção do Museu da República.

Mário Chagas é reconhecido nacionalmente e internacionalmente por seu compromisso de vida com a Museologia. Ele é um dos responsáveis pela construção da Política Nacional de Museus (lançada em 2003) e um dos criadores do Sistema Brasileiro de Museus (SBM), do Cadastro Nacional de Museus (CNM), do Programa Pontos de Memória, do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Fundador da Revista Brasileira de Museus e Museologia - MUSAS e criador do Programa Editorial do IBRAM. Atualmente é presidente do Movimento Internacional para uma Nova Museologia (MINOM), professor adjunto da escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), professor do Programa de Pós-graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (UNIRIO/MAST), professor colaborador do Programa em Pós-graduação em Museologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professor visitante do Departamento de Museologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT).

Para além de sua atuação intelectual e institucional no campo da museologia, Mário Chagas é um destacado ativista da museologia social, dos museus sociais e comunitários, da educação museal e das práticas sociais de memória e patrimônio. Grande articulador e apoiador da criação de inúmeros museus de favela, museus comunitários, museus de terreiro, entre outros. Sob sua liderança visionária, o Museu da República passou por uma transformação sem precedentes, tornando-se um espaço inclusivo e acessível ao público periférico, artistas e fazedores de cultura de base comunitária no Rio de Janeiro. Seu trabalho incansável promoveu discussões essenciais sobre racismo, racismo religioso, desigualdade social, étnica e de gênero, inclusão e respeito a todas as formas de expressão. Sua gestão inclusiva e democrática trouxe uma nova roupagem ao Museu, tornando-o um verdadeiro espaço de diálogo e valorização das diversas expressões culturais.

As últimas decisões da presidência do IBRAM demonstram autoritarismo, ausência de diálogo e transparência política na decisão tomada. A exoneração de Mário Chagas não é apenas uma perda para o Museu da República, mas também um retrocesso significativo para a cultura e a museologia social no Brasil.

Diante do exposto, a Rede Cearense de Museus Comunitários reitera seu protesto contra essa decisão arbitrária e exige a imediata reintegração do Professor Mário Chagas à direção do Museu da República. A continuidade de seu trabalho é fundamental para a manutenção de um espaço que verdadeiramente representa e valoriza todas as vozes e expressões do nosso país. O Museu da República não pode ser um lugar de exclusão; deve continuar sendo um espaço onde todas as histórias, especialmente as das comunidades e grupos historicamente silenciados, tenham vez e voz. Afinal, a democracia não é apenas uma semente que se planta com palavras, mas uma árvore que cresce com a prática constante do debate político e do respeito às diferenças.




Carta Manifesto em repúdio a exoneração do servidor Mario Chagas da direção do Museu da República/Ibram

quinta-feira, julho 18, 2024

 Carta-Manifesto em repúdio a exoneração do servidor Mario Chagas da direção do Museu da República/Ibram

Com profundo pesar, a Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro (Remus-RJ), composta por 35 organizações envolvidas com museologia nas diferentes regiões do Estado, vem  a público manifestar nosso total repúdio à recente exoneração do Prof. Mario Chagas do cargo de diretor do Museu da República. Esta decisão, tomada pela atual gestão do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), foi justificada de maneira vaga com alegações de "desalinhos com a atual gestão". Tal justificativa não apenas desrespeita o direito dos servidores da unidade de se manifestarem quanto à decisão, mas também desconsidera que a seleção para a direção do Museu se deu através de um processo democrático e de ampla concorrência.

Sob a atual gestão, o Museu da República passou por uma transformação significativa, com o objetivo de se manter um verdadeiro espaço de felicidade e inclusão. Incentivando o uso público, o Museu promove serestas, eventos, feiras livres, saraus, exposições e inúmeros lançamentos de livros, criando um ambiente vibrante e acessível para todes. 

Durante a pandemia, o Museu se destacou ao se tornar um Posto Avançado de Vacinação, integrado ao calendário da cidade e cumprindo uma função social essencial. Além disso, a coleção "Nosso Sagrado" foi integrada ao acervo do Museu, marcando um importante passo na reparação histórica e no reconhecimento do valor religioso e cultural das peças sagradas de religiões de matriz africana. A transferência dessas peças, que estavam previamente apreendidas pela polícia, e que atualmente encontram-se em uma gestão compartilhada com lideranças religiosas, simboliza um ato de respeito e reparação. Ainda este ano o Museu da República abriu suas portas para acolher o Museu Nacional dos Povos Indígenas, reforçando seu compromisso com a diversidade cultural e a inclusão. 

Com mais de 40 anos de atuação no campo da museologia, Mario Chagas é um dos responsáveis pela Política Nacional de Museus (lançada em 2003), um dos criadores do Sistema Brasileiro de Museus (SBM), do Cadastro Nacional de Museus (CNM), do Programa Pontos de Memória, do Programa Nacional de Educação Museal (PNEM) e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Fundador da Revista Brasileira de Museus e Museologia - MUSAS e criador do Programa Editorial do IBRAM.

A relação entre a Remus-RJ e o Museu da República é antiga, em 2013, o Museu da República sediou a reunião inaugural da Rede de Museologia Social, marcando o nascimento deste movimento e simbolizando o compromisso do Museu com a museologia social, se colocando enquanto espaço de diálogo, inovação e inclusão. Não aceitaremos calados tal afronta à cultura e à gestão democrática dos museus. A exoneração de Mario Chagas configura-se como um ato autoritário e arbitrário, desrespeitando não apenas sua trajetória e contribuição, mas também todo o campo da museologia, em especial a museologia social. É inaceitável que interesses alheios à cultura interfiram de maneira tão drástica na gestão de um espaço tão significativo como o Museu da República.

Convidamos a todes a lutar pela preservação da integridade e da autonomia de nossas instituições culturais e reiteramos nossa profunda indignação.  Estaremos no dia 20 de Julho, sábado, realizando um ato de repúdio e uma plenária aberta na frente do Museu da República para construir uma agenda de atividades que demonstre nossa indignação com tal atitude.


Caso você apoie nossa carta, assine para fortalecer o nosso manifesto: https://forms.gle/Whst9L3E4M4Gmyyp8



18 de Julho de 2024

Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro




Devido a esse acontecimento, o 6º encontro mensal da rede que aconteceria sábado, dia 20/07, no Museu da Maré mudou de lugar e agora ocorrerá no Museu da República, a partir das 10h. Te esperamos no ato! 


Como foi o 5°Encontro da Rede de Museologia do Estado do Rio de Janeiro

terça-feira, julho 02, 2024


Olá! ✨ ️
No penúltimo sábado do mês de junho, mais precisamente no dia 22, tivemos o 5° encontro da Rede de Museologia Social do Estado do Rio de Janeiro, sediado em São João de Meriti, cidade - tema da vida e memória de João Cândido, de Almirante Negro a herói do povo, pai, (bis)avô, Museu...






Nascido no Rio Grande do Sul, pelos anos de 1980, filho de escravos que aos 14 anos entraria para a Marinha de Guerra em Porto Alegre, vindo após, a mudar-se para o Rio de Janeiro, por onde viveu no município de São João de Meriti até a sua morte em 1969.

De "Revolta da Chibata" em 1910, pela luta por qualidade, direitos e igualdade de vida, João Cândido defendendo condições humanas justas e sem as chibatadas herdadas da Marinha Portuguesa, como forma de punição e retaliação a marinheiros rebeldes. De hospital, a prisão, saindo apenas com a roupa do corpo, acolhido por Maria Dolores que veio a ser sua primeira mulher e mãe das suas quatro filhos primogênitas, do suicídio da companheira, a (re)volta das suas atividades políticas e de seu sustento financeiro como pescador, auxiliar de descarga de peixes na praça XV do Rio de Janeiro, Ana, sua nova mulher, tendo mais filhos e cuidando dos demais, passando os últimos anos de vida do Almirante Negro, recebendo uma espécie de pensão da prefeitura de sua cidade natal, em Rio Pardo.

Pós a morte, toda a família desolada pela perda, não recebe(u) nenhum apoio ou suporte financeiro que auxilie ou aja como reparação a não só pelo que o "líder" de uma grande e coletiva revolta sofreram, pelos que ainda sofrem até os dias de hoje em suas lutas diárias por condições dignas de (sobre) vida.

O Projeto de Lei 4046/2021 que propõe a inclusão e reconhecimento de João Cândido Felisberto no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria, está sendo (a)guardado em nossa memória.

De memórias (re)lembradas pelo filho vivo, Adalberto Cândido, mais reconhecido como Candinho, discorre a memória de seu pai pela luta, resistência e reconhecimento heroico nacional.
Sejam elas pelo intitulados "Mural Negro", pintura localizada na rua Turmalina, no Lote 18, de viveu suas últimas 4 décadas, do seu nome a escolas de níveis municipais e estaduais de dentro e fora do município de São João de Meriti para o Rio de Janeiro, a Casa de Memória, Centro Cultural e até Museu, que dirá estátua...
Atualmente, o atual acervo encontra-se numa sede provisória localizado no Centro Cultural Meritiense, composto além de objetos que acercam a memória e vida social, como uma exposição itinerante de João Cândido, de curadoria e contribuição voluntária de estudantes como Dilma Samuel, Luís Henrique Porto e Valeria Correa, ambos, do curso de Museologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO.



Agradecemos pelo nosso encontro escalado e rodeado de (re)apresentações de pessoas e os Museus Sociais que compõem a Rede, a acolhida da @aammjc a Associação dos Amigos do Museu Marinheiro João Cândido: representada pela figura de "mãe" Zilmar, das apresentações culturais como teatro e Jongo, pelos Filhos de Benedito: da Casa de Caridade São Benedito em Éden, da Superintendente de Museus dos Estado do Rio de Janeiro: Lucienne Figueiredo, do Conselho Municipal de Igualdade Racial(COMIRA): Riva Maria Nepomuceno, do Superintendente Municipal de Igualdade Racial: Frei Tatá, do Diretor da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural(SCDC)/Ministério da Cultura(MinC) de Culturas Populares e Tradicionais: Tião Soares, da Coordenadora da SCDC/MinC: Sandra Cipriano, e do Escritório Estadual representado pelo coordenador: Edu Nascimento.
                   

                            









                                     


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